Muitos WhatsApps foram clonados no ano passado e especialista orienta para não cair em golpes.
Em 2020, com o crescimento da digitalização de serviços, o número de golpes aplicados via WhatsApp no Brasil também aumentou. Foram mais de 5 milhões de pessoas que caíram em algum tipo de fraude, é o que revela um levantamento feito por um laboratório de segurança digital.
Para atingir tantas pessoas, os criminosos utilizam estratégias cada vez mais aprimoradas, o que os especialistas chamam de engenharia social. Eles induzem comportamentos das vítimas, com falsos prêmios e promoções, por exemplo, para conseguir o código de recuperação do WhatsApp e, assim, ter acesso aos dados pessoais das vítimas.
Entre os estados brasileiros que mais sofreram com esse tipo de estelionato estão:
- São Paulo – com um 1,2 milhão vítimas;
- Rio de Janeiro – com 712 mil;
- Minas Gerais – 494 mil pessoas lesadas.
O WhatsApp, administrado pelo Facebook, tem 2 bilhões de usuários — 120 milhões só no Brasil. A empresa diz que tem investido em segurança e afirma que mesmo que o aplicativo seja clonado, os dados de conversas e mídias permanecem protegidos.
“Essa tecnologia, chamada de criptografia de ponta a ponta, também previne que os usuários mal-intencionados leiam, ouçam ou visualizem qualquer tipo de mensagem trocada antes de se apossarem das contas de WhatsApp de terceiros”, explica Dario Durigan, coordenador de Políticas Públicas do WhatsApp.
Evitando golpes no WhatsApp
Para dificultar o acesso de golpistas à dados de WhatasApp, existe uma configuração simples no aplicativo que aumenta o nível de segurança. Basta ir até as configurações ou ajustes, acessar “conta”, depois clique em “confirmação em duas etapas” e ative.
O aplicativo vai pedir para você criar um código de seis dígitos e inserir um endereço de e-mail. Depois, é só seguir as instruções e confirmar.
No caso das pessoas que tiveram o WhatsApp clonado, a empresa orienta que entre em contato pelo e-mail support@whatsapp.com. Assim, em até sete dias, a conta é recuperada e volta ao normal, segundo a empresa administradora do aplicativo.
Fonte: Portal Contábeis
